quinta-feira, 16 de abril de 2009

Movimento Estudantil

O que é o movimento estudantil ?

O movimento estudantil é um movimento social da área da educação, no qual os sujeitos são os próprios estudantes. Ele é composto por uma rede de entidades civis de caráter público que representam os interesses e as opiniões de uma importante parcela da sociedade. Estes se reúnem em torno de Centros Acadêmicos (CAS), Grêmios Estudantis, Executivas de Curso, Diretórios Centrais dos Estudantes (DCEs), entidades estaduais, a UNE, a UBES e as organizações continentais, como a OCLAE (Organização Caribenha e Latino Americana dos Estudante). Quanto mais esse espaço político for aprimorado, melhor será a dinâmica da democracia e maior será a capacidade dos jovens para reivindicar seus pontos de vista.

Como participar da UNE ?

O estudante pode participar da UNE de várias formas. Pela rede do movimento estudantil, no Centro Acadêmico, nas executivas de curdo, no DCE da sua universidade. Inclusive, se o seu curto não possui representação estudantil, você e os outros alunos podem criá-la com a orientação e a ajuda da UNE. Os CAS e DCEs podem também solicitar o recebimento de materiais impressos e ter acesso aos recursos provenientes das carteirinhas. Enfim, qualquer estudante pode e deve divulgar as campanhas e atividades da UNE, participar de debates, passeatas e manifestações. Qualquer estudante também pode participar dos fóruns de deliberação da entidade e pode se candidatar à diretoria da UNE, montando uma chapa para participar no Congresso da UNE que acontece de dois em dois anos.

História

Podem-se encontrar movimentos estudantis desde o século XV, quando na Universidade de Paris, uma das mais antigas universidades da Europa esteve em greve durante três meses, em 1443, e por seis meses, entre setembro de 1444 e maço de 1445, em defesa de suas isenções fiscais. Em 1446 quando Carlos VII submeteu a universidade à jurisdição do Parlamento de Paris, eclodiram revoltas estudantis. Freqüentemente, estudantes eram detidos pelo preboste do rei e, nesses casos, o reitor dirigia-se ao Chatelet, sede do prebostado para pedir que o estudante fosse julgado pelas instâncias da universidade. Se o previste di rei indeferia o pedido a universidade entrava em greve. Em 1453, um estudante foi morto pelas forças do Chatelet e a universidade entrou novamente em greve por vários meses.

Contemporaneamente destacam-se os movimentos estudantis da década de 1960, na França. No mesmo ano, também registraram movimentos em vários outros países da Europa Ocidental, nos Estados Unidos e na América Latina. No Brasil, o movimento teve papel importante na luta contra o regime militar que se instalou no país a partir de 1964.

Ideologia e política

O aumento do número de estudantes coincidiu com o crescimento e consolidação de novas correntes políticas no meio universitário, que passaram a liderá-lo através do controle dos principais cargos nas mais importantes organizações estudantis. As novas correntes políticas se tornaram hegemônicas e defendiam ideologias ligadas à esquerda marxista (ou seja, um projeto socialista de transformação da ordem social).

Essas correntes esquerdistas foram bem sucedidas ao canalizarem a crescente insatisfação da massa jovem diante das deficiências e problemas do sistema de ensino superior. Desse modo, a década de 60 presenciou as primeiras grandes mobilizações em defesa de reivindicações de caráter educacional. Na primeira metade dos anos 60, a chamada "Reforma da Universidade" consistiu na mais importante luta do movimento estudantil.

Golpe de 1964

O golpe militar repercutiu significativamente no movimento estudantil. A influência das correntes políticas de esquerda levou as autoridades militares a reprimirem as lideranças estudantis e desarticularem as principais organizações representativas. Primeiramente a UNE foi posta na ilegalidade, depois as UEEs e os DCEs. Foram criadas novas organizações e novos procedimentos foram adotados para seleção de seus representantes.

As constantes tentativas das lideranças estudantis de retomarem o controle das organizações foi o principal fator a desencadear novas ondas de repressão política. Desse modo, reivindicações educacionais e manifestações de protesto político contra o governo militar foram as principais bandeiras de luta do movimento na segunda metade da década de 60. O ápice da radicalização dos grupos estudantis ocorreu em 1968, ano marcado por grandes manifestações de rua contra a ditadura militar.



Declínio e os "caras-pintadas"

Ironicamente, no final da década de 70, apesar das principais organizações estarem em pleno funcionamento, o movimento estudantil universitário havia perdido sua força e prestígio político. Desde o final da ditadura militar, a importância do movimento estudantil tem declinado significativamente. Em 1992, o amplo movimento social de oposição ao presidente Fernando Collor de Mello fez ressurgir o movimento estudantil, mas apenas por um breve período.




Grupo: Barbara Crepaldi, Fernanda Canabrava, Laís Coelho, Jéssica Caeiro, Naiara Rodrigues e Thaís Vaz





MST
O que é?
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) é um movimento político-social brasileiro de inspiração marxista que busca a reforma agrária. Ele organiza em 24 estados brasileiros.A organização não tem registro legal por ser um movimento social.O movimento recebe apoio de organizações não governamentais e religiosas, do país e do exterior, interessadas em estimular a reforma agrária e a distribuição de renda em países em desenvolvimento. Sua principal fonte de financiamento é a própria base de camponeses já assentados, que contribuem para a continuidade do movimento.


Aspectos favoráveis
O MST é um movimento que busca a distribuição da terra de uma forma igualitária. Ele traz alguns benefícios ao país como aumento da produção agrícola e menor desigualdade social. O país pode perfeitamente organizar sua produção agrícola sem depender, como depende atualmente, do agro-negócio. Este é um bom argumento em favor da reforma agrária. Mas não é, de modo algum, o mais importante para justificá-la. Essa reforma é imprescindível e inadiável por uma razão mais poderosa: por uma questão de justiça social.
A Justiça Social, fundamento da ordem democrática, condição da paz e da tranqüilidade social, consiste na equitativa distribuição dos bens materiais que a sociedade produz e no efetivo respeito dos direitos igualmente reconhecidos a todos os seus integrantes. O MST procura organizar as famílias assentadas em formas de cooperação produtiva em vista de melhorar sua condição de vida.Entre centenas de exemplos que deram certo, destaca-se a COOPEROESTE, Cooperativa Regional de Comercialização do Extremo Oeste LTDA , sediada em Santa Catarina (temos também o exemplo bem sucedido no interior de São Paulo, a Coapar, em Andradina).Dados coletados em diversas pesquisas demonstram que os agricultores organizados pelo movimento têm conseguido usufruir de melhor qualidade de vida que os agricultores não organizados

Aspectos contrários
Alguns aspectos negativos ao MST são os fatos de que algumas vezes seus integrantes utilizam de formas violenta para conseguir o que deseja e para chamar atenção das autoridades brasileiras como Já pudemos presenciar em vários espetáculos deprimentes causados pela forma equivocada de agir do MST - manifestações e invasões que acabaram em morte e pancadaria, saques e destruição de propriedade pública,etc.Também temos que levar em consideração o fato de que a reforma agrária causaria impactos ambientais assim como há desmatamento em alguns assentamentos.Como no assentamento São Bento (em Mirante do Paranapanema, São Paulo, onde lotes entregues aos sem-terra foram vendidos, o que é proibido por lei. Temos também como exemplo beneficiados pela reforma agrária tentando vender um lote que conquistou; Outro ponto negativo é o modelo de reforma agrária adotado pelo governo - desapropriação e distribuição da terra em pequenos assentamentos - tem pouca chance de sucesso..

Quando e onde surgiu
O MST surgiu a partir da necessidade de promover a reforma agrária.
Esse por sua vez é um sistema que visa distribuir terras de forma justa. A partir desse pensamento e da oposição real em que o Brasil se encontra, pessoas que não possuem terras para plantio organizaram um movimento de protesto contra a centralização de terras nas mãos de poucos.
O MST surgiu da reunião de vários movimentos populares de luta pela terra, os quais promoveram ocupações de terra nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, na primeira metade da década de 80. Pelas últimas estimativas, os efetivos do MST se elevam a 350 mil famílias assentadas e 70 mil famílias em acampamentos, o que representa cerca de 1,5 milhão de pessoas.

Curiosidades
Desde a 1984, além das ocupações de terra e marchas para pressionar pela reforma agrária no país, o MST luta pelo acesso à educação pública, gratuita e de qualidade em todos os níveis para a população do campo. Em toda a sua história, foram conquistadas aproximadamente 2 mil escolas públicas nos acampamentos e assentamentos em todo país, abrindo as portas do conhecimento para 160 mil crianças e adolescentes Sem Terra. Também foram formados mais de 4 mil professores.
Entre 26 a 30 de novembro, o MST promove a Jornada Estadual de Educação na Reforma Agrária, com o lema "Todas e Todos Sem Terra Estudando", no Centro de Convenções, em Cascavel, no Paraná, para discutir qual é o papel da educação na consolidação da democracia e na construção do projeto de desenvolvimento para o Brasil.



Grupo: Ludmila Avelar,Bruna Pimentel,Fernanda Gandra,Beatriz Braga,Sarah Teixeira e Pollyanna Garcia